Início > I Congresso de Trauma Vascular > Trabalhos Aprovados > Trabalho
------------------ ENDARTERECTOMIA VERSUS ANGIOPLASTIA COM STENT: FORMAS DE TRATAMENTO DA ESTENOSE CAROTÍDEA
Revisão de Literatura
Ver autores ⯆
OBJETIVOS: Avaliar por meio de uma revisão de literatura os métodos de Endarterectomia e Angioplastia com Stent, enfatizando riscos mediante os procedimentos, local acometido e indicações com o intuito de demonstrar a melhor abordagem. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, elaborada a partir de busca de artigos na base de dados SCIELO e BVS. Os critérios de inclusão foram publicações que demonstraram o uso e as diferenças entre as técnicas de angioplastia e endarterectomia na estenose carotídea em língua portuguesa e inglesa, publicados entre Janeiro de 2014 à Julho de 2020. Foram encontrados 9 artigos e após leitura, 3 artigos foram selecionados. RESULTADOS: A endarterectomia é um procedimento padrão-ouro neste tipo de doença, indicado para pacientes sintomáticos, com estenose ≥ 50%, e pacientes assintomáticos, com estenose ≥ 60%. Estudos randomizados demonstraram eficácia do tratamento cirúrgico em pacientes assintomáticos com idade inferior a 75 anos, do sexo masculino e estenose superior a 60%. A angioplastia com stent, por sua vez, é um método terapêutico endovascular de grande importância, devido à eficácia em pacientes que possuem risco elevado para a cirurgia aberta. É indicado para pacientes que apresentam sintomas com estenose ≥ 50% e estreitamento grave. Dessa forma, pacientes idosos, com quadro clínico grave ou com múltiplas comorbidades devido às lesões traumáticas associadas, se beneficiam deste método. Endarterectomia segue sendo o método de primeira linha para pacientes que ainda podem ser submetidos à cirurgia, devido a uma menor taxa de AVC e óbito. Entretanto, o método endovascular está associado à menor taxa de hematomas nas vias de acesso, lesão de nervo craniano e casos em que há contraindicações para a primeira intervenção. CONCLUSÃO: É necessário conhecer o estado do paciente, suas limitações, seu histórico, idade e hábitos para escolher o melhor procedimento. Além disso, é importante também para estabelecer o prognóstico.