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------------------ Insulinoterapia promove aumento de um metabólito da via do triptofano e promove dilatação vascular arterial aórtica em ratos diabéticos induzidos com aloxana – Estudo experimental
Estudo Original
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OBJETIVO - Demostrar a vasodilatação induzida pela quinurenina (KYN) um metabólito do triptofano (TRP) como um potencial vasodilatador arterial em um modelo de diabetes em ratos tratados com insulina. MÉTODOS – Todos os experimentos foram aprovados pelo comitê de ética no uso de animais da Universidade Federal do Amazonas (CEUA/UFAM 015/2019). Ratos Wistar machos com peso entre 250 a 300 gramas de 4 a 6 semanas de idade foram separados randomicamente em três grupos: Saudável (n=6), diabéticos (n=6) e diabéticos tratados com insulina (n=5). Após administrado aloxana 100mg/kg (2 doses) e confirmação do diabetes os animais foram eutanasiados em câmara de gás, coletado sangue para dosagem da quinurenina sanguínea por cromatografia líquida de alta eficiência e sua aorta retirada com tecido adiposo perivascular para análise histológica e determinação do volume do lúmem aórtico entre os grupos. RESULTADOS: O estudo demostrou que com o n amostral utilizado, a avaliação dos níveis plasmáticos de KYN não revelou diferenças significativas entre ratos saudáveis e diabéticos (1,594 ± 0,2838 μM vs 0,4290 ± 0,09279 μM). Por outro lado, o tratamento com insulina promoveu expressivo aumento de KYN plasmática em ratos diabéticos (4.142 ± 0,9535 μM) quando comparado a ratos saudáveis e diabéticos (*p< 0,05 vs. saudável, Diabético e diabético tratado com insulina, One-way ANOVA, pós-teste de Tukey’s). Observou-se redução do volume do lúmen aórtico em ratos diabéticos quando comparado ao controle (50,06 ± 2,720 mm3/Kg vs. 72,03 ± 5,897 mm3/Kg, p<0,05), indicativo de redução da vasodilatação em ratos DM. Por outro lado, o tratamento com insulina promoveu vasodilatação, tornando o volume do lúmen aórtico nestes animais semelhante ao observado em ratos saudáveis (61,82 ± 3,776 mm3/Kg). CONCLUSÃO: Nosso estudo traz luz a possíveis mecanismos e rotas metabólicas que podem vir a impactar positivamente no tratamento de doenças cardiovasculares.