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------------------ Uso de Simuladores no Ensino do Trauma: uma Revisão Integrativa.
Revisão de Literatura
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OBJETIVO: Analisar a eficiência do uso de simuladores no ensino para equipes do trauma hospitalar. MÉTODOS: Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa. As buscas foram realizadas nas bases de dados Science e Pubmed, utilizando as palavras-chave trauma simulation e use of simulators in the teaching of trauma, sem restrição de idioma. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados entre 2017 a 2020. Artigos de revisão de literatura foram excluídos. De 10501 artigos encontrados, 10 foram selecionados, com base na relevância científica e excluindo-se estudos duplicados. RESULTADOS: A simulação do atendimento do trauma é considerada uma boa ferramenta para criar situações reais e preparar os profissionais da saúde. Observou-se, em todos os artigos analisados, que o ensino por meio de simuladores reduziu significativamente o número de mortes, bem como o tempo de permanência no pronto socorro. Isso porque os profissionais aprendem teorias e desenvolvem habilidades práticas que podem ser associadas ao conhecimento já existente. Além disso, nas simulações, os profissionais aprendem a trabalhar de forma colaborativa, o que é fundamental para a equipe do trauma, visto que sua composição muda frequentemente e é necessária muita atenção e agilidade dos envolvidos. Constatou-se que em 70% dos artigos avaliados, a simulação pré-hospitalar se aproxima muito da realidade, o que dá mais segurança à equipe do trauma e contribui com a melhora significativa na ressuscitação dos pacientes traumáticos. Em países com treinamento eficiente das equipes de SAMU, a taxa de mortalidade em pacientes com lesões potencialmente fatais é de 6%, já em países que não tem simulação pré-hospitalar esse número aumenta para 36%. CONCLUSÕES: Fica claro que o uso de simuladores prepara de forma eficiente a equipe do trauma para as diversas situações. Entretanto, ainda é necessária a popularização do uso de tais técnicas para que se tenha uma melhor formação pré-hospitalar.