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------------------ Tocotraumatismo fetal: Uma análise epidemiológica de casos no Brasil durante o período de 2017 à 2019
Estudo Original
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OBJETIVO: O vigente apanhado tem por objetivo identificar o número de internamentos decorrente de traumas durante o nascimento no período de 2017 à 2019 no Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo, para o qual foi utilizado como fonte de pesquisa a plataforma eletrônica DATASUS, onde os dados obtidos foram organizados conforme a variável regiões. RESULTADO: Trauma ocorrido durante o nascimento é todo comprometimento da função ou estrutura corporal do recém-nascido devido a um evento adverso que ocorreu no nascimento, no qual as principais causas são: tamanho e apresentação fetal, tamanho materno, anomalias pélvicas e uso de instrumentos obstétricos durante o parto. Analisando os dados no período pesquisado, pôde-se identificar 1962 casos de internamentos resultante de traumas ocorridos durante o nascimento, no território brasileiro, onde a sua maior prevalência se deu na região Sudeste com 823 casos (41,9%). A região Centro-Oeste, ocupou o 2° lugar na classificação com 474 casos (24,1%), seguida pelo Nordeste com 369 (18,8%), Sul com 214 (10,9%) e, por fim, o Norte que possuiu menor concentração totalizando 82 casos (4,1%). Além disso, foi possível verificar que o ano de maior ocorrência se deu em 2018. CONCLUSÕES: A importância do levantamento destes dados baseia-se na premissa de que este evento se encontra diretamente vinculado a morbimortalidade e sequelas definitivas para o recém-nascido, afetando o seu desenvolvimento, acarretando em gastos financeiros e desgaste emocional dos pais. Ademais, por em algumas situações se tratarem de episódios evitáveis, faz-se necessário e relevante a identificação, classificação e tratamento precoce do tocotrauma em gestantes que possuem maior risco para esta complicação, visando assim, minimizar as chances dessa incidência e de prejuízos futuros, tanto para a mãe, como para o recém-nascido.