Início > I Congresso de Trauma Vascular > Trabalhos Aprovados > Trabalho
------------------ Benefícios Da Revascularização Do Miocárdio Sem Circulação Extracorpórea Em Pacientes Idosos Com Cardiopatia Aterosclerótica Coronariana. Revisão De Literatura
Revisão de Literatura
Ver autores ⯆
OBJETIVO: O estudo tem como objetivo analisar os benefícios da cirurgia de revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea (RMSCEC) em pacientes com cardiopatia aterosclerótica coronariana. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, em que foram realizadas buscas na base de dados Medline e Scielo (via PubMed) com a estratégia de busca “atherosclerosis AND revascularization AND extracorporeal circulation”. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos, dos quais 11 foram excluídos após a leitura dos títulos e 4 retirados após a leitura dos resumos. Dessa forma, 12 artigos foram utilizados para compor esta pesquisa. Após a revisão dos artigos e detalhando os resultados com 760 pacientes, foi visto que 74% dos pacientes submetidos a RMSCEC são do sexo masculino, havendo assim uma maior prevalência. Foram estudados pacientes com a idade média entre 65-90 anos. Foi visto que a principal indicação cirúrgica são pacientes portadores de insuficiência coronária crônica (78,3%). Ademais, pacientes idosos que foram submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea apresentaram benefícios relevantes quando comparados a pacientes submetidos a cirurgia de revascularização com circulação extracorpórea (CEC). Dentre esses benefícios, pode-se citar: menor morbidade e mortalidade cirúrgica, somente cerca de 2,1% dos pacientes; não houveram casos de insuficiência renal aguda; não houveram casos de AVC; mortalidade intra-operatória baixa (0,6%); menor fibrilação atrial no pós-operatório (11,6%); melhor evolução hemodinâmica; menor sangramento pós-operatório e recuperação mais rápida. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a cirurgia de revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea em idosos apresenta resultados com índices menores de complicações pós-operatórias, sendo um procedimento eficaz, seguro, com baixa mortalidade e de menor risco quando comparado a cirurgia de revascularização do miocárdio com CEC.