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------------------ Aspectos Epidemiológicos De Internações E Óbitos Por Acidente De Trânsito No Estado De Roraima
Estudo Original
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OBJETIVOS: Avaliar o perfil epidemiológico de acidentes de trânsito em Roraima (RR). MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo e quantitativo sobre acidentes de trânsito em Roraima acerca de internações e óbitos entre 2015 e 2019 com base no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: De acordo com o DATASUS, de 2015 a 2019 houveram 12.375 internações por acidente de trânsito em RR. A maioria (7.338) foram pedestres, seguidos de motociclistas (3.794). Ocorreu aumento de 920 internações de 2015 para 2016, sendo o pico em 2017, com 3.042 internações. Quanto aos óbitos de 2015 a 2018, notou-se diminuição de 2015 para 2016, com 172 e 110 óbitos respectivamente. Em 2017 foram registradas 139 mortes e 98 em 2018. De 519 óbitos nesses anos, 39,7% foram de motociclistas envolvidos em acidente de trânsito. Em relação a cor, 11.108 casos foram de pardos, seguidos de indígenas (467). O mesmo foi observado quanto à mortalidade com maioria de pardos (426 óbitos). No período, o número de pessoas do sexo masculino internadas sempre excedeu as do sexo oposto, com os maiores percentuais em 2018 e 2019. Quanto aos óbitos, a população masculina também foi responsável pela maioria das notificações, representando 82,6% do total de casos. Em relação à faixa etária dos pacientes estudados, os maiores índices foram de vítimas dos 20 aos 29 e dos 30 aos 39 anos, que juntos somam 50,3% das internações e 45,7% dos óbitos. CONCLUSÃO: A análise permitiu identificar os grupos mais acometidos pelos acidentes de trânsito em Roraima, assim como quantificar a morbimortalidade desses incidentes através dos números de internações hospitalares das vítimas. Além da investigação, também é importante realizar uma busca das possíveis causas para os altos índices de acidentes. Com isso, nota-se que medidas de prevenção e conscientização no trânsito são a melhor maneira de minimizar os números de vítimas e mortes e, consequentemente, os gastos da saúde pública neste setor.