Início > I Congresso de Trauma Vascular > Trabalhos Aprovados > Trabalho
------------------ A Importância da Fisioterapia Vascular na Prevenção de Complicações Clínicas na Doença Venosa Crônica em Membros Inferiores: Uma Revisão Integrativa
Revisão de Literatura
Ver autores ⯆
OBJETIVO: Investigar os efeitos da fisioterapia vascular não invasiva na prevenção de complicações clínicas na doença venosa crônica em membros inferiores. METODOLOGIA: Refere-se a uma revisão integrativa, sendo apurados 32 artigos. Após a leitura completa do ano e tipos de resumo, foram exclusos 23 artigos selecionando 9 indexados ao tratamento fisioterapêutico vascular por meio dos suportes SciELO e Bibliotecas Virtuais em Saúde abrangendo os anos de 2010 a 2020 no idioma português aplicando os descritores em saúde “Doença Venosa Crônica”, “Fisioterapia” e “Reabilitação”. Foram descartados artigos de revisão que não abrangessem os descritores citados. RESULTADOS: Destaca-se que a drenagem linfática manual (DLM), exercícios nas panturrilhas e movimentos fisiológicos passivos e ativos em flexão e extensão promovem efeitos quanto ao relaxamento da musculatura, ganho de força muscular e prevenções a extensão de edemas e estagnações sanguínea nos membros inferiores. Enfatiza-se modificações nos parâmetros dos tratamentos, sendo aplicada drenagem linfática manual em decúbito dorsal de forma passiva com movimentos leves em média de 10 sessões de 30 minutos, 3 vezes por semana, favorecendo o bombeamento sanguíneo. Outros artigos abordam benefícios quando realizadas atividades ativas voltadas para a panturrilha com 4 repetições de 5 minutos de forma estática, favorecendo o ganho de torque muscular. Outros estudos expõem a cinesioterapia vascular em 2 séries de 10 minutos prevenindo rigidez articular e estases, evoluindo a sinergia da marcha. Verificou-se maior inclusão a prática de exercícios de forma ativa em 7 dos 9 estudos analisados, obtendo efeitos funcionais expressivos. CONCLUSÃO: Constata-se que a doença venosa crônica representa alto risco a saúde pública eclodindo déficits práticos elevando os riscos de mortalidade, onde a fisioterapia envolve técnicas que buscam a funcionalidade. Ressalta-se a carência de estudos, dificultando as inserções fisioterapêuticas.