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------------------ Uso da Escala WIfI Associada a Capacidade de Deambulação na Terapêutica das Úlceras do Pé Diabético: Uma Revisão Sistemática
Revisão de Literatura
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OBJETIVO: Associar o uso da escala WIfI de acordo com a capacidade de deambulação ao prognóstico de pacientes com úlcera do pé diabético (DFU). MÉTODOS: A busca foi realizada utilizando o MeSH e os descritores foram Diabetic Foot, Foot Ulcer, Classifications, WIfI. Foram analisadas as bases de dados PubMed com os filtros: Revisão e Revisão Sistemática nos últimos dois anos, obtendo 18 artigos dos quais 4 preencheram os critérios e foram selecionados. RESULTADOS: A DFU é uma complicação comum em pacientes com diabetes mellitus (DM) descontrolada. Dentre as escalas de classificação destaca-se a WIfI para a avaliação das isquemias crônicas dos membros inferiores, possibilitando estimativas do tempo de cura, necessidade de amputação de extremidade, de revascularização, custo e mortalidade. Essa classificação baseia-se em três critérios; wound (W), ischemia (I) e foot infection (fI), classificando cada item de 0 a 3, em que, quanto maior o marcador, maior a gravidade. Assim, possibilita a estratificação precoce de risco diante da história natural da doença e torna-se importante em relação ao manejo clínico, permitindo comparações entre grupos semelhantes de pacientes e terapias alternativas. Ainda assim, a WIfI não contempla a elegibilidade do paciente de acordo com sua capacidade de deambulação. Visto isso, é proposto acrescentar um item extra: deambulação, que possui classificação semelhante à WIfI, sendo 0 para deambulação normal, 1 para dentro da própria casa, 2 quando utiliza o membro como apoio da cama para a cadeira de rodas e 3 para acamados. CONCLUSÃO: Portanto, a classificação WifI é uma ferramenta clínica simples e eficaz capaz de ser aplicada à beira do leito. Prevê o risco e a sobrevida livre de amputação em um ano, além de estimar a probabilidade do benefício e a indicação de revascularização cirúrgica do membro. Quando associada a avaliação da deambulação, podemos determinar a viabilidade funcional ou aquele membro que evoluirá para amputação.